"Vê-se logo que és mãe", diz-me ela, "este ano nem escreveste nada no 25 de Abril!"
E é bem verdade. Até tinha qualquer coisa pensada que entretanto esqueci perante a revolução que tivémos em casa.
Se os genes não fossem de confiança até podia parecer que o 25 de Abril lhe tinha dado volta à barriga, mas acho que foi a ida para uma cidade onde tal data não é celebrada que justificou tão continuados protestos. Não houve Grândola nem gaivotas a voar que o compensassem de falhar a manif da Av. da Liberdade.
"Soltem os prisioneiros", a avó ia cantarolando as músicas que passavam na televisão lembrando que era 25 de Abril.
"Soltem os prisioneiros", cantou o pai na esperança que saíssem os gases presos na criança que esperneava (o pai gosta tanto de Delfins como eu gostei da inauguração em Santa Comba Dão).
Mas, apesar de libertos alguns, o Pioneiro não deixou avó ouvir o José Mário Branco.
Ainda não percebeu onde acaba a sua liberdade e começa a liberdade dos outros...
segunda-feira, abril 27, 2009
"soltem os prisioneiros"
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3 comentários:
Grândola vila moreeeena, terra da fraternidaaade, o povo é quem mais ordeeena, dentro de ti, ó cidaaade!
tb eu este ano faltei ao desfile, dedicada à revolução cá dentro, que isto de ser bruxa tem as suas exigências
Tinhas que pôr isso aqui, não tinhas?
eheheh! x2
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