capa do Público, 10.07.2008
Já disse aqui que Julho é o mês em que ou se está de férias ou se quer estar de férias.
Já não há feriados para animar as hostes como em Junho e ainda não há desculpas para não se fazer nada que se veja como em Agosto.
Agora imaginem-se a começar um trabalho antes do fim-de-semana. Tipo hoje.
Imaginem que hoje, quase na segunda quinzena de Julho, têm como objectivo analizar o trabalho feito durante um ano por forma a traçar objectivos para o novo ano...
Se a Nação só pensa em férias e em afogar o ano transacto no charco mais próximo - à medida das possibilidades (ou falta delas) -, o que pensará o Estado?
Não é o Estado composto por pessoas desta Nação?
Quem é que nesta (ou noutra) Nação começa seja o que fôr antes de parar a seguir?
Bem sei que o que se pretende é fazer uma reflexão, uma avaliação, um ponto da situação.
Mas para que serve uma avaliação senão para traçar novos caminhos a seguir?
E quem é que nesta (ou noutra) Nação começa seja o que fôr antes de férias?
Não nos querem convencer que agora fazem o ponto da situação para irem traçar novos caminhos durante as férias e em Setembro é que é? Não é. Tanto não é que as novas propostas aparecem agora.
Então será que o objectivo é lançar agora meia-dúzia de caminhos de cabras para irem de férias de consciência tranquila? Assim como quem, em toda a Nação, tenta terminar, num mês em que só se pensa em férias, o que não fez quando as férias ainda não pairavam na linha do horizonte...
Segundo Narana Coissoró, ontem na SicNotícias, "...foram 5 horas para 0."
Depois de tantas horas para nada ao longo de um ano inteiro, o que é que se esperava?
E se fossem de férias?!
quinta-feira, julho 10, 2008
O Estado na Nação
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1 comentário:
E que é, no mínimo, ocioso!
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