quarta-feira, setembro 16, 2009

orientação

Quando quem se diz de esquerda toma medidas quem nem a direita se atreveu ou quando quem se diz social-democrata diz que com 6 meses de ditadura é que se põe um país em ordem, por exemplo, é natural que as pessoas fiquem desorientadas.
Quando a cassete que criticavam num passa a ser método usado por todos e os debates não servem para debater, transformando-se o moderador numa espécie de DJ que vai carregando no play e no stop - e apenas Sócrates traz o programa dos seus oponentes para cima da mesa - ficamos a conhecer apenas os dois ou três chavões do costume de cada partido.

É portanto de louvar a iniciativa de criar uma bússola eleitoral. Em jeito de teste de revista feminina, faz-se num instante; mas leva a que cada um pense por si nalguns temas chave - o que já é uma vitória! - e pode ser o início de conversas ou verdadeiros debates se não nos ficarmos pela janela do resultado e formos confrontar a nossa opinião com a dos vários partidos.

Um senão: abrangente como é o PS sempre com os dois piscas ligados consegue que muita gente fique na sua proximidade no primeiro quadro de resultado, ainda que não seja o partido com que tenha maior concordância.

Tendo em conta que não pode incluir todos os parametros que decidem um voto, pela parte que me toca a bússola está razoavelmente orientada.





Qual António Vitorino, deixo aqui os meus resultados e assumo o prisma pelo qual vejo estes dias (e os outros)... caso ainda não tivessem percebido!
Depois não digam que não avisei.

2 comentários:

Cati disse...

Vou fazer, porque bem preciso de uma bússola... ando meio (completamente) desorientada!

Susana Rodrigues disse...

he he... comunaaaa