Por mais anos que passem não consigo habituar-me aos míseros 22 dias úteis de férias.
Alguns dias têm de se tirar além de Agosto ou o suplício é demasiado longo.
No meu caso opto por esquecer que o Carnaval existe e ponho a Páscoa a um canto para evitar trabalhar entre o Natal e a Passgem de Ano, erro que cometi quando saí da faculdade e jurei para nunca mais.
Quando dou por ela tenho duas semanas de férias em Agosto: as "férias grandes"! "Grandes"?! Onde?
Entre passear e descansar do trabalho e do passeio mal sobra tempo para arrumar o que se desaruma.
E quando é que se faz o que não se tem tempo para fazer durante o ano - todas aquelas coisas que entre Setembro e Julho achamos que vamos fazer nas férias?
Este ano reservámos 5 dias úteis para tais afazeres.
Falhou um pormenor: os senhores que andam a fazer as obras do condomínio fizeram o favor de aproveitar esses mesmos dias para nos partirem a casa de banho obrigando-nos a acordar mais cedo do que quando trabalhamos para desfrutar o aroma a esgoto do prédio enquanto enchiam de pó a tal casa que pensámos arrumar.
Claro que tal também significou que mesmo em casa continuámos a fazer as refeições fora - se queríamos conseguir comer - pondo de parte a hipótese de poupar alguma coisa para equilibrar os gastos da semana anterior.
Claro que uma pessoa sabe que em férias vai gastar mais dinheiro e se deve precaver.
O que não sabe é que vai afogar o telefone na praia a tentar salvar um chinelo e que após uma semana com as esperança depoisitadas na capacidade de evaporação da água se confirma que quanto mais novo é o telefone menos resistente se revela.
E o que menos se imagina é que na semana seguinte o telefone do marido resolva morrer por iniciaiva própria deixando-nos incontactáveis quando o regresso à labuta se aproxima.
De escova dos dentes na marquise e conta bancária nas lonas entrámos ao tropeções em mais um ano de trabalho.
Este livro tem-me feito companhia nos últimos dias: faz-me acreditar que não é nada pessoal...
quarta-feira, setembro 03, 2008
das micro-férias
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2 comentários:
Agora sim, estamos todos a ficar de tanga. Bem-vinda. Beijinhos.
só mesmo em Itália.. cá é mais "geração 500 euros" ;)
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