Primeiro era na boca.
Mudaram-me de sítio e viraram-me o monitor para o patronato.
Depois era na garganta.
Escrever afinal não era um hábito, mas uma necessidade; tão importante para a cabeça como o banho é para o corpo.
Por fim na alma.
Deixar de escrever sobre nada e guardar tanto sobre o que se poderia escrever.
A boca pouco se abre quando a alma está entupida.
O ar não passa.
Abre-se a boca para a tornar a fechar, como um peixe.
Cerram-se os dentes.
Mas uma rolha também pode servir para nos manter sobre a linha da água...
quarta-feira, abril 11, 2007
A Rolha
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3 comentários:
perfeito, simples e eficaz
amei
bjs té
Belo post.
volta m!
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