Como vai ser 2007 - Parte 1

"O futuro a Deus pertence", dizem.
Acredito, ainda assim, que saber o que se vai fazer daqui a três dias está ao alcance de qualquer um; senão saber,pelo menos prever, presumir, supor,intuir, ter uma ideia, imaginar. Ou acreditava...

Chegar ao Natal sem certezas do que se vai fazer na Passagem de Ano tem sido recorrente e já não estranho. Fala-se com outros já em preparativos, as meninas espreitam os vestidinhos brilhantes nas montras, lançam-se ideias geralmente inconcretizáveis, garante-se que para o ano se há-de de começar a pensar mais cedo, lamentam-se os bilhetes de avião baratíssimos que já não há e alguém se decide e os outros fazem companhia.

Este ano, no meu mundo, ninguém se decide.

Ninguém talvez seja exagero - há aqueles que vão repetir a fórmula do ano passado, que correu muito bem, e os que têm outros amigos que já se decidiram - mas poucos, muito poucos.
Todos os anos, numa louvável postura inconformista, procuramos reinventar o momento, acabamos por nos repetir na (des)organização do evento - fala-se com outros já em preparativos, as meninas espreitam os vestidinhos brilhantes nas montras, lançam-se ideias geralmente inconcretizáveis - até que chega o dia e desenrasca-se qualquer coisa que para o ano é que vai ser. Ou alguém se desenrasca por nós.

Este ano, no meu mundo, ninguém nos desenrasca.
Estamos esquisitos...
Ou é longe, ou é muita gente, ou é perto, ou é pouca gente...

Já que não consigo saber onde vou estar daqui a três dias dedico-me a saber as previsões para os 365 dias seguintes.