Coberta de veludos e sedas, Anaïs sai de casa disposta a amar.
Ama as pessoas, os sítios, as cores, os cheiros.
Ama a vida e quer que os outros a amem também.
Gosta de amar, do processo, do acto, do envolvimento.
Gosta de oferecer carinho, gosta que sorriam à volta dela, gosta do calor do afecto.
Sabe que só se vive uma vez. Sabe que o tempo passa a correr.
Vive cada dia como se fosse o primeiro, cada homem como se fosse o único, cada momento como se fosse o último. E fica feliz por não serem, por a vida se ir cobrindo de dias, de homens, de momentos. Todos eles primeiros, únicos e últimos.
Oferece-se aos olhares tristes sem a menor hesitação. Tenta dar-lhes o prazer que enche de brilho os olhos.
Anaïs fica feliz com a felicidade que proporciona aos outros.
O que fará quando perceber que as pessoas não ficam felizes com tão pouco?
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
Um dia a ternura vai abraçar o mundo I
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4 comentários:
E quando liamos Annais?
e nos deixávamos guiar pela ternura
ainda hoje...
sempre!
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